Elas chegaram primeiro: árvores que ditam formas

Uma árvore demora anos e anos para se desenvolver. Algumas vezes, elas são cortadas justamente para “abrir terreno” a novas edificações. Porém, alguns arquitetos a transformam em partido de projeto. O post de hoje vai mostrar alguns exemplos de construções que levaram em conta essas árvores presentes no terreno, determinando as formas do projeto.

 

The Investcorp Building – Zaha Hadid

Localizado em Oxford, Reino Unido, o edifício do St. Antony’s College tem essa forma curva, que gradualmente muda sua altura, por causa de uma antiga Sequoia.
The Investcorp Building. (Fonte: Modlar).
The Investcorp Building, de Zaha Hadid. (Fonte: Modlar).

Casa Incubo – Maria Jose Trejos

Esta casa feita com containers já apareceu por aqui. A arquiteta dispôs os containers de forma que criasse um deck, integrando a árvore com a residência.
A Casa Incubo e seu cedro. (Fonte: Home World Design).
A Casa Incubo e seu cedro. (Fonte: Home World Design).

Estação Kayashima

Ao norte de Osaka, esta estação de trem foi construída englobando a Cânfora de mais de 700 anos. O resultado é uma árvore que emerge do centro da edificação e marca a paisagem urbana.
A estação em 1968 e atualmente, com o projeto que englobou a árvore centenária. (Fonte: My Modern Met).
A estação em 1968 e atualmente, com o projeto que englobou a árvore centenária. (Fonte: My Modern Met).

Casa Batin – Estudio Galera Arquitectura

A casa Batin está situada em Pinemar, Buenos Aires, em um terreno ocupado por uma floresta de pinheiros. O arquiteto projetou em cima dessas pré-existências, transformando as árvores em balizadoras. O resultado foi uma residência delimitada pelos pinheiros e com furos na laje de cobertura.
Os furos na laje permitem que os pinheiros cresçam, sem prejudicar a construção. (Fonte: Trendir).
Os furos na laje permitem que os pinheiros cresçam, sem prejudicar a construção. (Fonte: Trendir).

Casa Hayes – Travis Price Architects

 

Neste exemplo, vemos duas soluções. Na primeira, o arquiteto englobou as árvores com vidro, para minimizar a interferência da temperatura interna da casa em seus troncos. Assim, criou-se “jardins de inverno”, que, além de preservar as árvores, deixou a sala com um toque especial. Na segunda, vemos que a casa foi dividida em dois volumes construídos, com um vazio entre eles. Essa interrupção possibilitou o convívio harmonioso com uma das árvores preexistentes no terreno, criando uma espécie de pátio.

 

A casa Hayes e suas árvores preservadas. (Fonte: Trendir).
A casa Hayes e suas árvores preservadas. (Fonte: Trendir).

Essa semana, no nosso Instagram, vamos mostrar mais alguns exemplos bacanas. Aguardem!

Fontes:

Salvar

Salvar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *