Depois de tanto falarmos na iluminação natural, um post deste vem a calhar… Quando há necessidade de luz artificial, qual lâmpada usar?
Existem basicamente quatro tipos de luz artificial no mercado: as incandescentes, as halógenas, as fluorescentes e as LED. Vamos discorrer um pouquinho sobre cada uma delas e, por fim, apresentar uma tabela comparativa.
Luz Artificial:
Incandescentes:
A luz artificial produzida nas lâmpadas incandescentes é gerada com a passagem da eletricidade por um filamento, que é incandescido. Esse processo gera luz (cerca de 10%) e muito calor (90%), em forma de radiação infravermelha. Esse desequilíbrio entre luz e calor é justamente a maior desvantagem deste tipo de lâmpada. Primeiro: ela consome mais energia. E segundo, tem uma vida útil menor. Em outras palavras, é a menos eficiente e, consequentemente, a menos sustentável.
Halógenas:
As halógenas são lâmpadas incandescentes com filamento de tungstênio, o qual está contido em um gás inerte e em um elemento halógeno (pode ser bromo ou iodo). Elas possuem cerca de o dobro de vida útil que as incandescentes e consomem um pouco menos de energia.
Fluorescentes:
As lâmpadas fluorescentes têm a emissão de luminosidade baseada nos raios ultravioleta, que fluorescem a parte interna do tubo de vidro. O valor destas lâmpadas é um pouco mais elevado que as anteriores devido a necessidade de um reator em cada uma. Em compensação, consomem cerca de 80% a menos de energia e possuem uma vida útil maior (se comparadas com as incandescentes).
LED’s:
Por fim, temos as LED’s, que utilizam tecnologia eletrônica de Diodo Emissor de Luz (daí seu nome: Light Emitting Diode). O consumo de energia é o mais baixo de todos, com a maior vida útil. Ou seja, a mais eficiente de todas. Porém, por ser uma tecnologia ainda recente, seu custo por lâmpada é mais elevado.
Já falamos de todos os tipos de lâmpadas existentes no mercado. Agora, vamos falar um pouco de quanto cada uma gasta, levando em consideração a energia, o custo de cada lâmpada e as possíveis substituições necessárias. Os valores encontrados simulam um preço médio de R$ 0.40/kWh, para uma iluminação equivalente aos 60W da lâmpada incandescente, por 25.000 horas:
- Lâmpada incandescente de 60W: R$ 600,00 de energia consumida, necessitando de, em média, 25 lâmpadas;
- Se o preço da lâmpada for R$3,00, isso equivale a R$ 75,00 a mais.
- Lâmpada halógena de 42W: R$ 420,00 de energia consumida, necessitando de, em média, 10 lâmpadas;
- Se o preço da lâmpada for R$6,00, isso equivale a R$ 60,00 a mais.
- Lâmpada fluorescente de 13W: R$ 130,00 de energia consumida, necessitando de, em média, 3 lâmpadas;
- Se o preço da lâmpada for R$13,00, isso equivale a R$ 39,00 a mais.
- Lâmpada LED de 6W: R$ 60,00 de energia consumida, sem nenhuma substituição;
- Se o preço da lâmpada for R$20,00, isso equivale a R$ 20,00 a mais.
Obs: Para encontrarmos o valor da energia consumida: [preço kWh] x [potência da lâmpada] x [tempo] ÷ 1000
Temperatura das lâmpadas:
Ok, já sabemos as vantagens e desvantagens de cada um dos tipos de lâmpadas. Mas, aqui vai mais uma dica… Se você for comprar uma lâmpada Fluorescente ou LED, vai reparar que existem cores diferentes de luz: a branca e a amarela. A “cor” da luz, na verdade, é chamada de temperatura e esse parâmetro é medido na unidade Kelvin.
Se o intuito é deixar o ambiente aconchegante, para lazer ou descanso, dê preferência a temperaturas mais quentes, de tons amarelados. Agora, se o ambiente exigir concentração e trabalho dê preferência a temperaturas frias, ou seja, lâmpadas brancas.
Fontes:
Assim Eu Gosto – Decora Casas – DH Gate – Pinterest – Saber Elétrica